Dizemos SIM todos os dias ao acordar? Quando me olho no espelho eu digo SIM aquela pessoa refletida?
Às vezes, nós agimos como crianças birrentas, não aceitamos bem o que vem de nossa mãe, e sofremos pela arrogância do nosso sentimento.
Bert Hellinger (o criador das Constelações Familiares) deixou em seu livro “O amor do espírito” um exercício que podemos fazer para experimentar os efeitos de concordar com os destinos de nossos pais.
Vamos olhar internamente e sentir a mamãe?
Imaginamos nossa mãe à nossa frente, nos ajoelhamos ou sentamos no chão, deixamos vir o sentimento de que somos pequenos perante ela que sempre será a grande, e dizemos:
“Querida mamãe,
Eu tomo a vida de você,
Tudo, a totalidade,
Com tudo o que ela envolve,
E pelo preço total que custou a você
E que custa a mim.
Vou fazer algo dela, para sua alegria.
Que não tenha sido em vão!
Eu a mantenho e honro
e a transmitirei, se me for permitido,
como você fez.
Eu tomo você como minha mãe
e você pode ter-me como seu(sua) filho(a).
Você é a mãe certa para mim
e eu o(a) filho(a) certo(a) pra você.
Você é grande, eu sou o(a) pequeno(a).
Você dá, e eu tomo – querida mamãe.
E me alegro porque você tomou o meu pai.
Vocês dois são os certos para mim.
Só vocês!”
(Agradecimento ao despertar da vida, pág. 36 livro “O Amor do Espírito” de Bert Hellinger)
Assim podemos tomar a força dos nossos ancestrais num alinhamento com a nossa força familiar e a tudo o que nos trouxe até aqui. Na filosofia sistêmica Bert chamou isto de “tomar a mamãe”, tomá-la é um ato de humildade. E, isto traz diversos sentimentos como aceitação, segurança, paz, intuição para fazer boas escolhas, prosperidade, leveza e bem estar.
Obrigada mamãe por você ter me dado a Vida! Tudo o que você fez além disso foi maravilhoso e eu, no lugar de filha, não a julgo por nenhuma das suas escolhas, concordo com tudo do jeito que foi e como foi. Sigo a minha missão de aprender mais com você a cada dia!
“Liberto você, querida mãe, de todas as minhas expectativas e exigências que superam o que se pode esperar de uma mulher comum. Recebi suficientemente e já basta. Obrigada.
Texto escrito por Drª Marivone Nunho, consteladora familiar e formadora de consteladores pelo Instituto Raízes Sistêmicas.